Em 2021, diante das restrições impostas pela pandemia de Covid-19 e da impossibilidade de realizar grandes encontros, a Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa) lançou o Circuito Técnico como alternativa ao seu tradicional Dia de Campo.
A proposta surgiu com o objetivo de manter a proximidade com os produtores e promover a troca de conhecimentos, mesmo em um cenário desafiador.
Por meio de visitas técnicas a lavouras de algodão em diferentes regiões produtoras de Minas Gerais, o Circuito conectou especialistas, técnicos e produtores em torno dos principais temas da cotonicultura, levando informação de qualidade diretamente ao campo.
*Respeitando todos os protocolos de prevenção à Covid-19 estabelecidos pelo Programa Minas Consciente.
em diferentes regiões produtoras de algodão em Minas Gerais
voltados à agricultura familiar com foco na cotonicultura no semiárido
participantes incluindo produtores, técnicos, consultores e pesquisadores
de conteúdo com foco em manejo, produtividade e sustentabilidade
O Circuito Técnico Amipa promoveu seis visitas técnicas em propriedades parceiras. Cada encontro teve como foco a realidade local, reunindo especialistas, técnicos e produtores para debater temas fundamentais da cotonicultura. Confira como foi cada etapa:
Realizada na Fazenda Experimental da Amipa, contou com um público de 30 pessoas. A abertura do evento foi realizada pelo presidente da entidade, Daniel Bruxel, e registrou a presença do presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, de cotonicultores associados e produtores da Bahia, além da participação do palestrante Dr. Fábio Escher, professor de Fisiologia de Plantas. O intuito da primeira visita do CTA foi visitar os campos demonstrativos da Amipa e conhecer os ensaios de variedades e as pesquisas da safra 2020/2021.
Ocorrida também na Fazenda Experimental da entidade, foi planejada para receber gerentes e técnicos das fazendas mineiras produtoras de algodão, com visita guiada por Washington Ribeiro, gerente da Fazenda São Luís; Junio César, agrônomo de produção da Fazenda Farroupilha; e José Lusimar Eugênio, agrônomo da Associação – todos membros do GEAM. Os profissionais promoveram um bate-papo técnico com os 50 participantes do Circuito, abordando temas como manejo, nutrição de plantas e controle de crescimento de regulador, sempre com o viés de mostrar todas as variedades, como elas se comportam, época de plantio, populações de plantas diferentes.
Ocorreram duas etapas do Circuito: na Fazenda Bom Sucesso, no município de Porteirinha (MG); e na Fazenda Córrego Santo, no município de Santo Antônio do Retiro (MG). Nestes encontros, os produtores de algodão e os interessados na cotonicultura puderam conversar com Wanderley Oishi – consultor que atende grandes grupos de produção de algodão e membro do GEAM –, contratado pela Amipa para tirar dúvidas dos agricultores locais sobre a commodity e mostrar boas técnicas no manejo da fibra no semiárido.
Aconteceu na Fazenda Barreirinho, em Espinosa (MG). Assim como em Porteirinha, foram discutidas as novas tecnologias no manejo das plantas, crédito rural para os pequenos agricultores e infraestrutura para as propriedades, principalmente a mecanização da colheita. Também foi abordada a expectativa de se triplicar a área plantada de algodão na região do semiárido, atribuída ao sucesso no combate à praga do bicudo-do-algodoeiro (com zero dano à plantação).
Encerrando a inédita edição do evento em Minas Gerais, a visita foi organizada na empresa Agropecuária Nova América, Fazenda Gleba da Barra, em Brasilândia de Minas, região Noroeste.
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